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Escolha o ar-condicionado mais eficiente e econômico

Por Summer Cool em | Ar condicionado
Escolha o ar-condicionado mais eficiente e econômico

Os aparelhos eletrodomésticos no Brasil devem ser registrados pelo Inmetro e receber uma etiqueta do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) referente ao consumo de energia.

Com os aparelhos de ar-condicionado não é diferente, eles também precisam passar pelos testes realizados pelo Inmetro a fim de medir seu consumo de energia elétrica.

Ocorre que os esses testes não simulavam o uso real e isso gerava falsos resultados. Nesse sentido, muitos aparelhos recebiam o selo A (mais eficiente), porém não eram econômicos.

Por isso, em 29 junho deste ano, o Inmetro publicou a portaria nº 234 com intuito de aperfeiçoar o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para os aparelhos de ar-condicionado.

Daí foram criados novos testes que buscam comparar os aparelhos de ar-condicionado que utilizam tecnologias diferentes. Por exemplo, o ar-condicionado que usa tecnologia inverter.

Imagem de pessoa parada em frente a setas indicando direções opostas

Entenda o que mudou com a publicação da portaria

Como exposto, os aparelhos de ar-condicionado precisam ser testados para classificá-los conforme a etiquetagem ENCE (Etiqueta Nacional de Consumo de Energia). Não custa lembrar que a classificação A é a mais eficiente e a classificação F é correspondente a aparelhos que mais consomem energia elétrica.

De acordo com o Inmetro, os aparelhos eram testados apenas em total carga, diferentemente da realidade. De tal modo, não deixava claro para o consumidor qual era o verdadeiro produto mais econômico.

Com o advento da Portaria nº 234/2020 houve melhorias nos testes. De agora em diante, os aparelhos com tecnologia inverter não serão submetidos apenas a testes de plena carga, mas também a testes de carga parcial. Isso evidenciará o ganho energético quando no uso dessa tecnologia.

Além disso, a partir de agora o cálculo levará em consideração o clima do Brasil e as épocas de mais utilização dos aparelhos.

Conheça a nova classificação do Inmetro para o aparelho de ar-condicionado

Logo Programa Brasileiro de Etiquetagem

Com as mudanças ocasionadas pela publicação da Portaria nº 234/2020, haverá novas formas de classificação dos aparelhos. Desse modo, a nova classificação A deverá se mostrar eficiente na casa dos 5,5 W/W, diferentemente dos 3,23 W/W que eram aceitos antigamente.

O período de ajuste para os fabricantes será até o ano de 2022. No entanto, a fábrica que já quiser usar a nova etiqueta, poderá usá-la.

Nesse período de adequação será comum encontrar os dois tipos de etiquetas no mercado. Depois de 2022, só se encontrará a nova etiqueta.

Qual a importância do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE)?

Com surgimento em 1984, o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) abrange mais de 30 programas diferentes. Nesse rol inclui:

  • Fogão;
  • Forno;
  • Automóvel;
  • Ar-condicionado, entre outros.

Daí quando o assunto é eficiência energética, esse programa é grande parceiro do consumidor. Ora, é um programa que apresenta informações claras para o consumidor acerca do consumo dos aparelhos, facilitando a melhor escolha do aparelho.

Além disso, quando o consumidor opta por produtos de baixo consumo energético induz a produção, cada vez mais, de aparelhos eficientes e sustentáveis.

Portanto, pode-se falar que o PBE é um estimulador de inovação na indústria, pelo fato de incitar que, em todos os segmentos do programa, as fabricantes sejam mais comprometidas com o baixo consumo de energia.

Mas como escolher o ar-condicionado ideal para seu ambiente?

Para escolher um aparelho de ar-condicionado, não basta se atentar apenas para o modelo do aparelho: split, janela, portátil, entre outros. É necessário também levar em consideração o tamanho do ambiente e a potência energética do aparelho.

Por exemplo, ao escolher um aparelho de baixa potência, ainda que tenha selo A, para tentar refrigerar um ambiente muito grande, o resultado será negativo.

Ou seja, não adianta comprar um aparelho com selo A, mas divergente do ambiente que quer refrigerar, pois a escolha errada só trará maior consumo de energia.

De tal modo, ao escolher um aparelho, é necessário calcular o número de BTUs (British Termal Unit) necessários para refrigerar determinado ambiente. É importante medir o tamanho do cômodo e também levar em consideração a incidência de:

  • Radiação solar;
  • Luz;
  • Quantidades de aparelhos eletrônicos no ambiente;
  • Número de lâmpadas;
  • Ponto de localização do imóvel.

Isso tudo influencia no nível de aquecimento do ambiente. Ademais, é necessário considerar o número de pessoas que também utilizarão o mesmo ambiente.

De modo genérico, pode-se afirmar que cada m² precisa de uma média entre 600 a 800 BTUs. Nesse sentido, deve-se acrescer 600 BTUs para cada usuário adicional. A título de exemplo, se for um ambiente de 20 m², o cálculo será 600 x 20 = 12000 BTUs.

Algumas dicas de economia de energia, mesmo utilizando o ar-condicionado

Para economizar energia utilizando o aparelho do ar-condicionado, o primeiro passo é verificar o selo do aparelho. Ademais, a partir de agora a etiquetagem será mais precisa com a mudança imposta pelo Inmetro.

Depois disso, é importante evitar ligar/ desligar o aparelho em curtos intervalos de tempos. Se for sair rapidamente de casa não vale a pena desligar o aparelho, pois exigirá mais trabalho para refrigerar novamente o ambiente e isso consumirá mais energia.

Agora, se pretende utilizar os aparelhos por grandes períodos de tempo, o ideal é que opte por um aparelho com tecnologia inverter. Esta gera economia, uma vez que o aparelho é ajustado conforme a real necessidade do ambiente. Fala-se em uma economia de até 40% em comparação com outros modelos.

Outra opção são os aparelhos com timer, pois poderão ser programados para desligarem sozinhos. Nessa seara, também se fala na função sleep, que ajusta a temperatura do aparelho conforme as necessidades do sono e temperatura do corpo.

Por outro lado, outro fator importante, é fazer uma aferição adequada do cômodo. É importante analisar qual o tamanho do ambiente, quantas pessoas irão utilizar. Esses detalhes poderão fazer diferença no consumo de energia.

Além disso, é importante a contratação de um profissional adequado para fazer instalação correta do aparelho. Isso trará mais segurança e evitará desperdício/sobrecarga de energia.

Por fim, prefira a instalação do aparelho no alto, pois o ar quente tende a subir e o ar frio tende a descer. Com isso, a instalação do aparelho no alto fará com que o ar frio desça e refrigere mais rapidamente todo ambiente.

Summer Cool

Artigo desenvolvido pela equipe de comunicação da Summer Cool Facilities.

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